sexta-feira, 30 de março de 2012

Um pistoleiro chamado...


Em um lugar do meio do Velho-Oeste brasileiro (pode ser Mato Grosso?), caminhava um não doce e indelicado, mas perigoso pistoleiro...

Não era bem um "macho", mas tinha fibra e cara de durão, enfrentava bandido, traficante, polícia e qualquer outro chefão. Mas agora, ele estava em uma pequena missão: É estranho, mas estava empurrando - não dirigindo -, um carro no qual levava um caixão:


E ele seguia o seu destemido caminho, olhando para frente e sem deixar nenhum vestígio. Até que alguns idiotas o pertubam, talvez por causa do caixão que tanto procuram. Um deles de longe se aproximou, e bem distante, ele gritou:

- Cowboy macho: Ei, seu bunda-mole!


O pistoleiro entendeu o chamado, mas não quis levar desaforo porque ele tinha um nome: Seu nome era Papaco. Ele, estressado, olhou para eles e apenas indagou:

- Papaco: Falou comigo?


Rapidamente o Cowboy macho retrucou:

- Cowboy macho: Não, gracinha. Falei com a p&#@ que te pariu.


Ele ficou aliviado, afinal, não era com ele. Simplesmente agradeceu por não tê-lo chamado e continuou o caminho, como sempre, andando para...

- Papaco: Ainda bem. Bem... tenha uma boa tarde.


Mas os rapazes não pararam:

- Cowboy macho: Um momento, amigo!


E como ninguém parou, barato Papaco não deixou. E ele, cansado e já estressado, ficou ligeiramente zangado. E disse, curto e grosso:

- Papaco: Fala o que você quer de uma vez... C##$@!


- Cowboy macho: O que levas neste carrão?
- Papaco: Um monte de b#@%.
- Cowboy macho: E quem foi o cagão?
- Papaco: Garanto que deve ter sido sua mãe...


Nada fizeram, apenas se olharam. Se encararam por 30 segundos.
O sol se cobria, o céu se alaranjava, com certeza tinha uma grande raiva no fundo.

- Cowboy macho: Você fala demais, amigo. Acabei de me aborrecer.


Calmamente, Papaco procura a sua arma, que estava ali, sempre bem guardada.
Arma contrabandeada, vinda direto do sul. Ele sempre andava com ela, até que achou um bom lugar para colocá-la...


No bolso! E era lá que estava. Antes que pudessem novamente se encarar, ele começa a batalha:


Não durou muito, ele não queria fazer isso. Mas com tanto filho da %#% no mundo, quem não gostaria disso? Finalmente, ele estava livre daqueles idiotas, e logo foi voltando para empurrar aquela carroça...


E quando o céu se abrira de azul novamente, uma linda(?) senhoraaparece de repente:

- Linda: Ei! Moço! Deixa eu ir com você?


O homem, que já não gostava de mulher, viu aquela coisa que ninguém sabia o que é. Olhou apreensivo, olhar parado. Talvez pensando: "Eita p$#@, agora que eu matei, veio o Diabo."

Mas por curiosidade, perguntou:

- Papaco: Eram seus conhecidos?
- Linda: Sim... bem, na verdade eram meus maridos.
- Papaco: Pfff... Tudo isso?!


- Linda: E daí? Sou mulher até debaixo d'água. (óbvio, baleias são peixes). Bambu para mim, tem que ser por metro (seguindo a regra de alimentação dos pandas).
- Papaco: Bem, se é assim, tudo bem. MAS... já vou avisando que não me comprometo. Meu negócio é OUTRO!
- Linda: Por mim tudo bem, cada um dá o que é seu.


Antes de sair, Papaco perguntou:

- Papaco: Qual o seu nome?
- Linda: Linda.
- Papaco: Já vi muita gente com nomes que descrevem exatamente a pessoa...
- Linda: Ah, muito...
- Papaco: ... mas infelizmente você não tem.


E ambos foram indo, carregando o caixão. Bom, na verdade estavam empurrando o carro, mas não havia muita opção.

A mulher pensou em indagar sobre porque não dirigia ao invés de empurrar. Mas Papaco calou a moça, porque apontou o pistolão...


História de amor baseada neste vídeo:

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